quarta-feira, 22 de junho de 2011

Cadernos


Como seres alados,os cadernos são impregnados de vida e mistério
Âncoras do presente, registro do passado
Muitos se perdem nas areias do tempo
Esquecidos, solitários, amarelados e raros 
Outros sucumbem e se retiram
Diários de momentos preciosos, folhas ao léu...
Uma palavra, uma poesia, quem sabe... uma lágrima..
Aula de anatomia de um menino de olhos do Oriente
Com pincéis mágicos, seu pai o vestiu de Arlequim e
pintou a "Cândida" criança na Terra do Nunca, eternizando em raro... Portinari!

Ana Coeli

"Dedico este post  ao João Candido Portinari, pelas belas lembraqnças de sua infância e do seu incansável trabalho a memória do seu querido pai"

Fonte: quadro de Candido Portinari

5 comentários:

  1. "Aula de anatomia de um menino de olhos do Oriente"...

    Com esse verso, digo-lhe muito prazer, Ana!
    Sou amiga do Marciano e vim conhecer seus poemas, que são lindos. Encantada.

    Beijos,
    Graça Lacerda
    http://botoesmadreperola.blogspot.com

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  2. Quanta sensibilidade neste poema, os cadernos são tesouros que guardam vidas e testemunham passados.
    Adorei o seu espaço, também estou lhe seguindo.
    Um abraço
    oa.s

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  3. Oi, minha linda, voltei...

    Conforme eu lhe disse ontem no Face, meu blog Botões de Madrepérola estava sim, com um enorme problema!!
    Meu esposo ajudou-me a ver: estava configurado para receber comentários somente de "registrados"!!!
    Não sei porque aconteceu isso, se eu jamais moderei os coments em todos os meus blogs...
    Fiquei furiosa com o Sr.Blogger!!
    Se der, passe lá, e tente, ok?

    Espero ter arrumado, pois assim como vc, vários amigos estavam sem conseguir tb...e eu achando que eles haviam me abandonado!rsrs
    Outro beijo,
    Graça Lacerda

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  4. Tirei parte da manhã para ler o que andas a escrever. Menina, tá bom demais! Estou lendo os outros, mas esse poema gostei muito, principalmente das figuras de linguagem e no equilíbrio que você dá a elas.

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  5. Ana amiga querida, muito obrigado pelo carinho de sua dedicatória do belíssimo poema! Tua sensibilidade de poeta penetrou no amago daquele caderno que veio comigo das brumas da minha infância...
    Um grande beijo agradecido e fraterno do João Candido

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