sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Solidão

Seu olhar se perde na paisagem deserta
Tão triste, tão cinza
Tão ela mesma...
Há um inquietante silêncio na natureza
Os dias passam, passam...
Seu velho relógio marca o compasso da vida.
Em sua letargia
Gira a ampulheta do tempo
Se desfaz em sua areia...
No hiato do tempo
Mora a solidão
Ana Coeli
Autômata (Obra Realista, Ewduard Hopper,1927)

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