segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Armadilhas


As borboletas de Salvador Dali

Continuo lapidando pedras que atravessam

 meus caminhos,muitas são 

polidas por tempestades. Preciso ler a 

cartografia da vida, consultar o tarô,

I ching, as estrelas, para saber onde colocar meus

pés. Quero aguçar os sentidos e perceber as 

armadilhas, atravessar rios e pontes,

 contornar os buracos negros... Quero chegar 

ao topo da montanha, olhar o horizonte e lá

 bem no alto, ver as borboletas sair do seu

 casulo, flutuar no espaço e colorir suas asas

 aos primeiros raios de sol.

Ana coeli

6 comentários:

  1. Apenas ouça o seu coração. Com tanta sensibilidade, ele certamente será uma bússola.
    bj

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  2. Lindo, Ana. "Preciso ler a cartografia da vida". Muito embora, a cartografia seja algo tão técnico os traços da existência são por demais problemáticos. Adorei a metáfora. Um abraço, Aninha...

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  3. Se dificuldades te atrapalham o caminho e te ferem a sensibilidade, não esmoreças e suporta com firmeza a tempestade espiritual em que te encontras, sem desistir da tarefa em que a sabedoria da vida te situou.
    Provavelmente agora não percebes os fios invisíveis que conduzem tua vida, no entanto permaneças fiel ao próprio dever, agindo e servindo, logo, reconhecerás, muito embora as provações sofridas e as pedras que te atrapalham o caminho, que a Lei de Deus, em nosso benefício, faz sempre o melhor. Um dia estarás no topo da montanha, e de lá poderás ver o horizonte, voar junto com as borboletas e os pássaros, e sentir os raios de sol a iluminar teus caminhos!

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  4. Ana, muito lindo o seu texto. Parabéns

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