quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O Relógio



Edward Hopper
Edward Hopper

Há um silêncio esconso,uma réstia de sol escorre  nas paredes mudas de tão antigas. 

A tarde se vai ao jogo de luz e sombra.O velho relógio na parede, parece olhar para mim e a zombar de todas as vidas que por ali passaram naquele casarão, outrora, tão cheio de sonhos, segredos, paixões e lagrimas... Agora só as lembranças daqueles que de  alguma forma misteriosa, imprimiram suas imagens nas paredes e moveis, ele (o relógio) testemunha de tantas vidas , como servo leal ao senhor do tempo,  continua lá em sua jornada, marcando o compasso da vida em tristes badaladas,  a acordar em meu corpo, memórias enraizadas que rasgam o tempo.

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