sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Há um vão no tempo

Cristian Schloe
É noite
Silenciosos, gatos com patas de veludo deslizam nas esquinas
O voo rasante da coruja na janela, desperta antigos sentidos
A  doce luz do candieiro tece longas sombras nas paredes e
o canto  dos grilos dão o tom melancólico da noite
Há essa saudade, esse vazio...
Há um vão no tempo...