Cortinas de Damasco
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Belinha
Belinha. Foto de Artur.
Ela se foi
Suas patinhas de veludo
Deixaram um rastro de amor
Em meu coração
Seus olhos de mel me acompanham por toda a casa, ainda sinto!
Há um mistério nesse amor
Continuamos no pó das estrelas
Minha bela, minha suave gatinha.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
Insana
A dor
Te joga no presente
Os ponteiros se arrastam
Noites insones
Insana!
Panacéia dos homens.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Instantes
Catrin Welz-Stein
O rugir do vento
O latido do cão ao longe...
A névoa que cai, apaga a paisagem e o pensamento.
Há um silêncio imóvel, inquietante mormaço.respiroção,instantes!
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
A alma das coisas
Dias e dias a lixar...
A mesa em estado dormente volta à vida, Seus veios na madeira são continuação das minhas veias... Nascemos entrelaçados no tempo e seguimos tal qual destino. T
emos o mesmo dna.Somos um só vida e pertencemos ao universo.
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Sutram
Imágem do Google
Sutram, fio invisível que liga o corpo a alma, tece a eternidade em nossos corpos com o pó das estrelas.
terça-feira, 5 de julho de 2016
Fio do tempo
Cristian Schloe
O fio do tempo desliza fugaz
Imagens de cartões postais
A vida que se foi, jamais!
Raios de sol
Imensidão azul com pássaros suspensos nos raios de Sol!
Fio do tempo
Cristian Schloe
O fio do tempo desliza fugaz
Imagens de cartões postais
A vida que se foi, jamais!
quarta-feira, 22 de junho de 2016
A fé
Nascer do Sol na praia de Camboinha.
A fé que há em mim
Vem de eras distantes
inunda meu ser de todas as cores,guia meus passos
no caminho das pedras
em rastro de luz.
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Gris
Há dias gris
E a casa se revela triste
Imagem do Google
Com seus recantos escuros.
Escuto a chuva que lentamente cai
São gotas de orvalho que refletem o mundo.
Inquietante silêncio, vasto vazio.
Como o oceano de saudade de você, mamãe...
segunda-feira, 9 de maio de 2016
Estações
Imagém do Google
O que me move
Não são o passar dos dias
Mas a mudanças das Estações, quando
vento do Norte varre as dores da alma.
Hei de renascer tal qual Perséfone semeando a terra.
terça-feira, 15 de março de 2016
O barco
Cristian Schloe
Barquinho que
flutua nas vagas do mar
Tens a geometria das estrelas
E o imenso oceano a navegar...
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
O Livro
Cristian Schloe
Era apenas um livro querido
De tempos idos da escola, amarelado,espoliado pelo tempo.
Não havia gravuras, nem contos de fadas,não sabia descifrar o que dizia,
novas tramas nas palavras,um certo mistério,um encantamento...
E foi assim, que a poesia se revelou.
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