terça-feira, 19 de novembro de 2013

Jasmim

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Porque essa estranha saudade 
Essa dor sem fim...
Se Lá fora há um inebriante cheiro de jasmim
Sonhar é o que cabe em mim



quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Universo

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A vida é clorofila e raios de sol
O universo inteiro no arco-íris das bolhas de sabão...

domingo, 6 de outubro de 2013

A casa e a solidão

Summertime - Edward Hopper
A casa era simples, assim como nossas vidas
O chão era de cimento batido, as paredes de cal.
O perfume da natureza agreste tomava todos os espaços.
Eram as pequeninas flores silvestres.
Havia uma claridade, uma pureza no ar.
Meio dia, estranho silêncio,
o canto distante do pássaro ferreiro marcava o tempo.
As noites eram frias e iluminadas de vaga-lumes.
Depois na cama,novo silêncio, só quebrado pelo canto dos grilos que faziam coro com o triste apito, do solitário guarda- noturno.


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Estrela Polar

O caminho e´solitário , meus pés estão cansados 
 Minhas mãos estão vazias...
Não olho para trás
Sigo a estrela polar para não me perder

                                                           

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Melancolia

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Há silêncio
 A rua está vazia e cinza
Um fio de chuva cai do telhado
Formam pequenos sulcos que acariciam a terra
Há uma estranha melancolia na natureza
Assim como há tristeza em meu coração


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Damasco




Cândido Portinari

Damasco... Damasco..
Era uma seda vermelha de veludo
Os olhinhos da menina, encheram-se de espanto!
De que reino ou conto de fadas existia algo assim, tão belo! Tão precioso! Tão raro! Seria  do reino da pérsia?
Ou teria vindo do“ caminhos das Índias?”
O mundo já não era cinza e pálido...
O mundo era... Vermelho damasco!
Nunca! Nunca toda em sua vida, ela iria esquecer, as cortinas vermelhas de veludo damasco que sua mãe fez!
As cortinas de damasco, coloriram as janelas da sua casa naquelas manhãs de sol, suas sombras dançantes deslizavam nas paredes formando belos reflexos vermelhos, encantado para sempre sua alma de luz e magia, naqueles dias de sonhos, da doce e distante  infância...
Nunca mais em toda sua vida, ela iria esquecer.
As cortinas vermelhas de veludo damasco...