As borboletas de Salvador Dali |
Continuo lapidando
pedras que atravessam
meus caminhos,muitas são
polidas por tempestades. Preciso ler a
cartografia da vida, consultar o tarô,
I ching, as estrelas, para saber
onde colocar meus
pés. Quero aguçar os sentidos e perceber as
armadilhas, atravessar
rios e pontes,
contornar os buracos negros... Quero chegar
ao topo da montanha,
olhar o horizonte e lá
bem no alto, ver as borboletas sair do seu
casulo, flutuar
no espaço e colorir suas asas
aos primeiros raios de sol.
Ana coeli
Um belo e profundo texto, parabéns.
ResponderExcluirApenas ouça o seu coração. Com tanta sensibilidade, ele certamente será uma bússola.
ResponderExcluirbj
Perseguir os sonhos... nada melhor!
ResponderExcluirBeijos!
Lindo, Ana. "Preciso ler a cartografia da vida". Muito embora, a cartografia seja algo tão técnico os traços da existência são por demais problemáticos. Adorei a metáfora. Um abraço, Aninha...
ResponderExcluirSe dificuldades te atrapalham o caminho e te ferem a sensibilidade, não esmoreças e suporta com firmeza a tempestade espiritual em que te encontras, sem desistir da tarefa em que a sabedoria da vida te situou.
ResponderExcluirProvavelmente agora não percebes os fios invisíveis que conduzem tua vida, no entanto permaneças fiel ao próprio dever, agindo e servindo, logo, reconhecerás, muito embora as provações sofridas e as pedras que te atrapalham o caminho, que a Lei de Deus, em nosso benefício, faz sempre o melhor. Um dia estarás no topo da montanha, e de lá poderás ver o horizonte, voar junto com as borboletas e os pássaros, e sentir os raios de sol a iluminar teus caminhos!
Ana, muito lindo o seu texto. Parabéns
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