O Relógio
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Edward Hopper
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Há um
silêncio esconso,uma réstia
de sol escorre nas paredes mudas de tão antigas.
A tarde se vai
ao jogo de luz e sombra.O velho
relógio na parede, parece olhar para mim e a zombar de todas as vidas
que por ali passaram naquele casarão, outrora, tão cheio de sonhos, segredos,
paixões e lagrimas... Agora só as lembranças daqueles que de alguma forma misteriosa, imprimiram suas imagens nas paredes e moveis, ele (o
relógio) testemunha de tantas vidas , como servo leal ao senhor do tempo, continua lá em sua jornada, marcando o compasso da vida em tristes
badaladas, a acordar em meu corpo, memórias enraizadas que rasgam o tempo.
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