A Persistência da Memória (Salvador Dali)
Não te enganes, tua dor é só tua
Tua solidão está impregnada em ti
Não atires palavras ao vento
Ninguém te ouvirá!
Suportas dignamente a crueldade flagrante
Pois quando libertares tua alma
Serás apenas uma vaga lembrança ou uma foto esquecida no canto da sala, numa visão desolada, de uma decoração brega.
Ana coeli
Forte!Um recado?
ResponderExcluirGostei. Cheio de verdades e com uma pintura que adoro.
ResponderExcluirExtremamente reflexivo, Ana. Gostei...
ResponderExcluirBoa noite minha querida amiga Ana. Vim correndo agradecer tua amável visita lá no diário, obrigado. Eu ainda não era teu seguidor? Nossa, mas tudo bem, agora já sou e voltarei sempre que tiver um tempinho entre uma viagem e outra. Um grande beijo, FIQUE COM DEUS.
ResponderExcluirEis uma boa condenação para a alma que não havia pensado: a eternidade numa fotografia observando o brega. Quer coisa mais terrível que isso. Gostei!
ResponderExcluirSó nós proprios podemos libertar a nossa alma, aceitando o caminho que traçámos e que continuamos a traçar. Só nós, mais ninguém...
ResponderExcluirGostei muito Ana
beijinho
cvb
Muito forte e intenso este texto!
ResponderExcluirNão conhecia o teu blog, mas gostei muito do que vi. Ficarei.
Beijinho
Trecho típico de um gênio. Me lembrou uma antiga canção do Taiguara na qual ele diz: "Quem não sabe a sombra, não sabe a luz". Eu acho que é por aí. Grande é aquele que, com dignidade, consegue passar pelos obstáculos e ainda rir deles. Hoje, do alto dos meus 52, quando olho para trás, não tenhos orgulho dos momentos maravilhosos que vivi e sim por ter sobrevivido a tanta brabeira. Acho que é isso.
ResponderExcluirbj e ot findi
Passei para lhe desejar uma Páscoa nota mil!
ResponderExcluirbj
Muito verdadeiro querida. Amei o poder de sua palavra!!!
ResponderExcluirAo se libertar serás também passado na solidão das paredes.Lindo, solitário e bem real seu poema, beijos.
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