Era outra vez
da casa: fogão de lenha
- conversas sem fim -
raios de sol: caminhos úmidos de orvalho
pastos de clorofila
atrás dos campos: bosques em círculos
depois: o doce riacho
umbuzeiro: sombra de mel
pássaros: canários curiós rolinha galo de campina
sinfonia no alto das árvores
ventania: Ò brisa de março!
tarde: a terra cora
longe: o sino da igrejinha
-tão longe-
de tão longe tocava
chamava hora do anjo
noite: frio cortante
rufar do cata-vento
céu: manto negro bordado de estrelas
eu: menina, fechava os olhos com asas no pensamento
silêncio: era outra vez de tão longa saudade...
Ana Coeli
Que lindo Ana!Cada dia mais encantada fico com teus poemas.
ResponderExcluirLindas saudades que margeiam seus poema, beijos.
ResponderExcluirAna, tão bom sonhar com o tempo de menina...
ResponderExcluirbeijinhos, boa semana
cvb
Era e é sempre que o sonho o permita! Delicado e belo.
ResponderExcluirbeijinho
A natureza bucólica ressurge em suas palavras com uma doce leveza, Ana Coeli. Parabéns.Um bom fim de semana pra você.
ResponderExcluirBeleza de poesias,gostei demais.Grande abraço.
ResponderExcluirEstarei esperando para saber quais tuas verdades de ser mamãe.Breve estarei aqui outra vez.Bjs.
ResponderExcluirGosto da sinceridade por trás dos seus poemas. Juro que ouvi o sino da capelinha. Como diz o dramaturgo Domingos de Oliveira: "A sinceridade é o único tabu que existe nos dias de hj. Nada nos choca tanto quanto a sinceridade." Infelizmente.
ResponderExcluirOla minha querida,aguardando novidades.Uma beijoca carinhosa.
ResponderExcluirDescreves tão bem. Parece que já estive nesse lugar. Gostei!
ResponderExcluirReafirmo tudo o que já falei. Ot fim de feriado.
ResponderExcluirbj